Belo Horizonte, 1970. Às vésperas de completar 17 anos, Bruno vê seu pai, um pianista de fama internacional, ser detido pela Polícia Militar, acusado de subversão. O avô encontra-se desaparecido e, ao que consta, pela mesma razão. A vida do rapaz é desoladora: uma apendicite o leva ao hospital para cirurgia de urgência; em seguida, é expulso da escola depois de ter sido chamado de “filho de comunista”. O quadro torna-se mais confuso quando ele se vê envolvido em uma manifestação política de estudantes. Pego pela patrulha, é jogado no camburão junto com outros jovens e levado para o DOPS, onde é submetido a interrogatório. Uma série de acontecimentos, incluindo o sequestro do embaixador alemão, no Rio, torna sua vida ainda mais tumultuada.
 
O autor propõe um final para a narrativa, que o leitor poderá mudar, quando tomar conhecimento do contexto social e político no qual a história se desenvolve.